Por PÚBLICO
O líder apache Geronimo foi o homem que liderou o último grupo de guerreiros apache que resistiam aos americanos brancos no século XIX e foi considerado um dos mais resistentes inimigos dos EUA.
Já na quarta-feira, um representante da tribo apache exigira ao Presidente norte-americano, Barack Obama, um pedido de desculpas pela utilização "ofensiva" do nome Geronimo associado a “um assassino em massa e um terrorista cobarde” e na quinta-feira foi a vez de o próprio bisneto do líder apache se insurgir.
"Baptizar uma operação para eliminar ou capturar Osama bin Laden com o nome Geronimo é uma distorção da história que é difamatória para um chefe índio-americano e um grande ser humano", disse Harlyn Geronimo, ex-combatente do Vietname e descendente do chefe indígena.
O queixoso pediu ao Presidente Obama e ao secretário da Defesa, Robert Gates, que expliquem como conseguiram chegar a "uma utilização tão indigna do nome" do bisavô e exigiu também que a referência a Geronimo fosse retirada dos documentos oficiais que relatam a operação no Paquistão.
A carta do bisneto de Geronimo entrou na lista de depoimentos ouvidos na quinta-feira no Congresso durante uma audiência do Comité de Relações Indígenas sobre "estereótipos racistas e as populações autóctones".
Na publicação online índio-americana “nativetimes.com”, antigos combatentes índio americanos criticaram seriamente a comparação entre o terrorista e o chefe índio: “é a coisa mais racista que já vimos”, escreveram. “Isso coloca-nos na mesma categoria que os terroristas mais procurados do mundo”, criticou o antigo combatente Lloyd Goings.
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