Ao se manifestar em plenário nesta quarta-feira (11), o advogado da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), Luís Roberto Barroso, lembrou que a mulher atravessou gerações em busca de igualdade e reconhecimento de seus direitos fundamentais. “O direito de não ser propriedade do marido, o direito de se educar, o direito de votar e ser votada e, hoje, perante este Tribunal, estão em jogo os seus direitos reprodutivos”, ressaltou.
12 abril 2012
21 março 2012
Mulher, democracia e desenvolvimento
Mulher, democracia e desenvolvimento
*Flavia Piovesan e Silvia Pimentel
Que a eleição de Dilma, nossa primeira presidente, e a composição de seu ministério tragam o empoderamento das mulheres brasileiras
"Pela decisão soberana do povo, hoje será a primeira vez que a faixa presidencial cingirá no ombro de uma mulher. (...) A valorização da mulher melhora a nossa sociedade e valoriza nossa democracia."
Assim a presidente Dilma inaugurou o seu discurso de posse, enfatizando que sua luta mais obstinada será pela erradicação da pobreza. A presidente brasileira soma-se às 11 mulheres chefes de governo, considerando 192 países.
O Brasil situa-se no 81º lugar no ranking de desigualdade entre homens e mulheres de 134 países, tendo como indicadores o acesso à educação e à saúde e a participação econômica e política das mulheres (relatório Global Gender Gap).
*Flavia Piovesan e Silvia Pimentel
Que a eleição de Dilma, nossa primeira presidente, e a composição de seu ministério tragam o empoderamento das mulheres brasileiras
"Pela decisão soberana do povo, hoje será a primeira vez que a faixa presidencial cingirá no ombro de uma mulher. (...) A valorização da mulher melhora a nossa sociedade e valoriza nossa democracia."
Assim a presidente Dilma inaugurou o seu discurso de posse, enfatizando que sua luta mais obstinada será pela erradicação da pobreza. A presidente brasileira soma-se às 11 mulheres chefes de governo, considerando 192 países.
O Brasil situa-se no 81º lugar no ranking de desigualdade entre homens e mulheres de 134 países, tendo como indicadores o acesso à educação e à saúde e a participação econômica e política das mulheres (relatório Global Gender Gap).
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08 março 2012
8 de março: Dia Internacional da Mulher

ESTAMOS EM LUTA PERMANENTE
POR UM BRASIL LIVRE E SOBERANO,
IGUAL, SOLIDÁRIO E JUSTO,
COM AUTODETERMINAÇÃO DAS MULHERES.
POR UM BRASIL LIVRE E SOBERANO,
IGUAL, SOLIDÁRIO E JUSTO,
COM AUTODETERMINAÇÃO DAS MULHERES.
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11 janeiro 2012
Nesta data, nasceu em São Paulo, Oswald de Andrade

Oswald de Andrade
(11/01/1890)
Senhor
Que eu não fique nunca
Como esse velho inglês
Aí do lado
Que dorme numa cadeira
À espera de visitas que não vêm
(Primeiro caderno do aluno de poesia)Clique aqui para acessar no site
10 dezembro 2011
Um laço branco pela não-violência à mulher
Um laço branco pela não-violência à mulher
Hoje, 6 de dezembro, é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres, instituído no calendário nacional com a aprovação da lei 11.489, em vigor desde 2007.
E é dia de convocarmos todos os homens a participarem da Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign) – homens decididos a não praticar violência e não se calar em situações de violência contra as mulheres:
Hoje, 6 de dezembro, é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres, instituído no calendário nacional com a aprovação da lei 11.489, em vigor desde 2007.
E é dia de convocarmos todos os homens a participarem da Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign) – homens decididos a não praticar violência e não se calar em situações de violência contra as mulheres:
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Mulheres,
Violações de Direitos Humanos
30 novembro 2011
O Mito do Tatu
O Mito do Tatu
Era um mundo perfeito
Aquele que eu vivia
Não tinha tristeza no peito
Incômodo algum eu sentia
Um gigante Vade Mecum
Era a minha moradia
Situado na biblioteca
Da Faculdade da Apatia.
Era um mundo perfeito
Aquele que eu vivia
Não tinha tristeza no peito
Incômodo algum eu sentia
Um gigante Vade Mecum
Era a minha moradia
Situado na biblioteca
Da Faculdade da Apatia.
29 novembro 2011
Réquiem para o Código Florestal
"Quem mais ganha são os bovinocultores, pois adquirem o direito de não devolver cobertura vegetal aos 44 milhões de hectares de áreas sensíveis em beiras de rio, encostas, topos de morro e nascentes, que foram invadidas por degradantes pastagens. Um crime de lesa humanidade", escreve José Eli da Veiga, professor dos programas de pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais da USP (IRI/USP) e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), em artigo publicado no jornal Valor, 25-11-2011.
Segundo ele, "a lei que revogará o Código Florestal será mais um grande estímulo à exportação barata dos recursos naturais concentrados na carne bovina".
Eis o artigo:
Segundo ele, "a lei que revogará o Código Florestal será mais um grande estímulo à exportação barata dos recursos naturais concentrados na carne bovina".
Eis o artigo:
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Direito Ambiental
24 novembro 2011
Conjur: Professor português critica STF por judicializar saúde
Rogério Barbosa
Para o Consultor Jurídico (www.conjur.com.br)
Leia aqui a íntegra da matéria no site do Conjur
Para o Consultor Jurídico (www.conjur.com.br)
O advogado e professor português Antonio Jose Avelãs Nunes, da Universidade de Coimbra, criticou decisões judiciais, inclusive do Supremo Tribunal Federal, que buscam realizar o direito à saúde, condenando o Estado a fornecer medicamentos e tratamentos, que geram carga no orçamento.
Leia aqui a íntegra da matéria no site do Conjur
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23 novembro 2011
Políticos e fazendeiros são denunciados por mortes de índios no Mato Grosso do Sul em 2009
Enfim, uma providência séria no caso do "POGROM" de 2009 contra a comunidade Guarani-Kaiowá do Tekohá Ipo'í, no Mato Grosso do Sul.
Rosane Lacerda
MS: políticos e fazendeiros são indiciados por mortes de índios
23 de novembro de 2011
Do Notícias Terra
Clique aqui para acessar esta matéria no site do Terra
Rosane Lacerda
MS: políticos e fazendeiros são indiciados por mortes de índios
23 de novembro de 2011
Do Notícias Terra
Seis pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul pelo envolvimento no ataque à comunidade indígena Ypo'i em Paranhos, no sul do Estado, e pela morte dos professores indígenas Jenivaldo Vera e Rolindo Vera. Entre os denunciados estão políticos e fazendeiros da região. Eles são acusados por homicídio qualificado - sem possibilidade de defesa da vítima -, ocultação dos cadáveres, disparo de arma de fogo e lesão corporal contra idoso.
Foram denunciados Fermino Aurélio Escolbar Filho, Rui Evaldo Nunes Escobar e Evaldo Luís Nunes Escobar, filhos do proprietário da Fazenda São Luís; Moacir João Macedo, vereador e presidente do Sindicato Rural de Paranhos; Antônio Pereira, comerciante da região, e Joanelse Tavares Pinheiro, ex-candidato a prefeito de Paranhos.
Para o procurador da República Thiago dos Santos Luz, "é intrigante constatar que pelo menos seis indígenas, as únicas testemunhas oculares dos fatos, em depoimentos detalhados, verossímeis e harmônicos, prestados logo após os crimes, tenham expressamente nominado e reconhecido três indivíduos que participaram direta e pessoalmente do violento ataque a Ypo'i e nenhuma delas tenha sido sequer indiciada pela autoridade policial, que concluiu o caso sugerindo o arquivamento. Pergunto-me: quantos testemunhos mais seriam necessários? Depoimentos de índios não valem nada?"
As mortes ocorreram durante expulsão de área reivindicada pelos indígenas como de ocupação tradicional indígena da etnia guarani-kaiowá (Tekoha Ypo'i), na Fazenda São Luiz, em Paranhos, em 31 de outubro de 2009. Alguns dos denunciados e outras pessoas ainda não identificadas chegaram ao local em caminhões e caminhonetes, efetuando disparos com pelo menos sete armas de fogo de vários calibres e agredindo o grupo de 50 indígenas. Mário Vera, à época com 89 anos, recebeu pauladas nas costas, ombros e pernas. Os dois professores foram mortos e os corpos, ocultados.
Clique aqui para acessar esta matéria no site do Terra
OAB destaca obrigação de recomendar cursos
Após criticar o MEC, OAB destaca 'obrigação de recomendar cursos'
23 de novembro de 2011
De Notícias Terra
Roger Pereira
Direto de Curitiba
23 de novembro de 2011
De Notícias Terra
Roger Pereira
Direto de Curitiba
Após anunciar as 90 instituições avaliadas como as que possuem os cursos de Direito de melhor qualidade do País, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, defendeu a importância de trabalhar pela qualidade da educação superior. "Nosso objetivo não é medir os cursos jurídicos, mas está em nosso estatuto o dever de lutar pela qualidade do ensino e temos a obrigação de, a partir de nossos mecanismos, apontar para o cidadão brasileiro, quais os cursos, a nosso ver, estão oferecendo um ensino de qualidade", disse durante evento em Curitiba (PR), nesta quarta-feira.
Apenas 90 cursos de Direito são recomendados pela OAB
De 1.210 cursos de Direito no País, 90 são recomendados pela OAB
De Notícias Terra
23 de novembro de 2011
Veja as 50 melhores e piores instituições de ensino no 4º Exame de Ordem
Segundo a entidade, do total de cursos de Direito do País, 791 foram avaliados depois de preencherem os pré-requisitos de ter participado dos três últimos Exame de Ordem unificados, sendo que cada um precisou ter, no mínimo, 20 alunos participando de cada exame. Em seguida, para apurar os 90 cursos de qualidade recomendada, a Comissão Especial - integrada por advogados, que são professores e especialistas em educação jurídica - utilizou como instrumentos de avaliação uma ponderação dos índices obtidos por eles em aprovação nos Exames de Ordem (2010.2, 2010.3 e 2011.1) e no conceito obtido no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), realizado em 2009.
De Notícias Terra
23 de novembro de 2011
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, divulgou nesta quarta-feira a edição do Selo OAB de 2011, com a indicação dos cursos de Direito avaliados pelo entidade como os de melhor qualidade do País. Num universo de 1.210 cursos existentes no Brasil atualmente, apenas 90, o que corresponde a 7,4%, são recomendados pelo Selo OAB como cursos de destacada qualidade.
Veja as 50 melhores e piores instituições de ensino no 4º Exame de Ordem
Segundo a entidade, do total de cursos de Direito do País, 791 foram avaliados depois de preencherem os pré-requisitos de ter participado dos três últimos Exame de Ordem unificados, sendo que cada um precisou ter, no mínimo, 20 alunos participando de cada exame. Em seguida, para apurar os 90 cursos de qualidade recomendada, a Comissão Especial - integrada por advogados, que são professores e especialistas em educação jurídica - utilizou como instrumentos de avaliação uma ponderação dos índices obtidos por eles em aprovação nos Exames de Ordem (2010.2, 2010.3 e 2011.1) e no conceito obtido no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), realizado em 2009.
Lei cria a Comissão da Verdade no âmbito da Casa Civil
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.528, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.
Cria a Comissão Nacional da Verdade
no âmbito da Casa Civil da Presidência da República.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É criada, no âmbito da Casa Civil da Presidência da República, a Comissão Nacional da Verdade, com a finalidade de examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8o do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional.
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20 novembro 2011
Audiência Pública: Comunidades Tradicionais de Terreiro
A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, PREOCUPADA COM DESRESPEITO ÀS COMUNIDADES DE TERREIRO,
depredação de templos de religiões afro-brasileiras, agressão a seus sacerdotes, preconceito contra crianças de famílias ligadas a essas confissões e outros atos de desrespeito à liberdade religiosa e dos direitos das comunidades tradicionais de terreiro serão tema de uma audiência pública na próxima quarta-feira, 23 de novembro, às 14 horas, na Câmara dos Deputados.
depredação de templos de religiões afro-brasileiras, agressão a seus sacerdotes, preconceito contra crianças de famílias ligadas a essas confissões e outros atos de desrespeito à liberdade religiosa e dos direitos das comunidades tradicionais de terreiro serão tema de uma audiência pública na próxima quarta-feira, 23 de novembro, às 14 horas, na Câmara dos Deputados.
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O transbordo do copo de cólera
Juliana Sayuri - O Estado de S.Paulo
Quando era um jovem de 18 anos, estudante de ciências sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), ainda nos tempos da Rua Maria Antônia, ele assistia às conferências de Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, José Arthur Giannotti, Otávio Ianni e Paul Singer, mentores que o convidaram a participar do prestigiado núcleo de estudos de O Capital. Aos 26, pupilo de Lucien Goldmann e laureado sociólogo pela Sorbonne, em Paris, foi estudar hebraico num kibutz e lecionar história na Universidade de Tel-Aviv, em Israel. Aos 30, com o Maio de 68 sacudindo a França, recebeu (e aceitou) um convite para lecionar na Universidade de Manchester, na Inglaterra. Em 1970, ainda longe dos 40, descobriu-se persona non grata no Brasil do general Médici, tornou-se um judeu paulistano sem passaporte brasileiro e se estabeleceu definitivamente em Paris para estudar Marx, Lukács e Guevara.
ANDRE LESSA/AE
Estudantes em confronto com a PM na USP
Agora, rejuvenescido aos 73, o sociólogo Michael Löwy anda entusiasmado com a volta dos estudantes às ruas brandindo livros de Marx e Walter Benjamin. "Não pode haver um movimento que não se refira às lutas, às vítimas, aos mártires e aos pensadores do passado porque nós nunca partimos do zero", diz. Objeto de estudo em As Utopias de Michael Löwy: Reflexões sobre um Marxista Insubordinado, de Ivana Jinkings e João Alexandre Peschanski (Boitempo, 2007), organizador de Revoluções (da mesma editora) e atualmente pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) de Paris, nas últimas semanas Löwy acompanhou o noticiário da ocupação (e a posterior desocupação) da reitoria da USP. Interpretou como "faíscas" o clamor dos estudantes contra a presença policial e os berros por liberdade para se fumar maconha no câmpus. "O que se passa é muito maior que isso. Há uma indignação com a ordem das coisas no mundo. Um sentimento de cólera. E, diante dessa percepção de injustiça, os estudantes têm um papel essencial, começando movimentos de protesto. Não podemos subestimá-los." A seguir, a entrevista que Löwy concedeu ao Aliás, por telefone, de sua residência na capital francesa.
Estudantes ocupando praças em Nova York, Madri, ruas em Santiago, a reitoria na USP. Estamos diante de um arrastão de rebeldia ou são episódios isolados?
Quando era um jovem de 18 anos, estudante de ciências sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), ainda nos tempos da Rua Maria Antônia, ele assistia às conferências de Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, José Arthur Giannotti, Otávio Ianni e Paul Singer, mentores que o convidaram a participar do prestigiado núcleo de estudos de O Capital. Aos 26, pupilo de Lucien Goldmann e laureado sociólogo pela Sorbonne, em Paris, foi estudar hebraico num kibutz e lecionar história na Universidade de Tel-Aviv, em Israel. Aos 30, com o Maio de 68 sacudindo a França, recebeu (e aceitou) um convite para lecionar na Universidade de Manchester, na Inglaterra. Em 1970, ainda longe dos 40, descobriu-se persona non grata no Brasil do general Médici, tornou-se um judeu paulistano sem passaporte brasileiro e se estabeleceu definitivamente em Paris para estudar Marx, Lukács e Guevara.
ANDRE LESSA/AE
Estudantes em confronto com a PM na USP
Agora, rejuvenescido aos 73, o sociólogo Michael Löwy anda entusiasmado com a volta dos estudantes às ruas brandindo livros de Marx e Walter Benjamin. "Não pode haver um movimento que não se refira às lutas, às vítimas, aos mártires e aos pensadores do passado porque nós nunca partimos do zero", diz. Objeto de estudo em As Utopias de Michael Löwy: Reflexões sobre um Marxista Insubordinado, de Ivana Jinkings e João Alexandre Peschanski (Boitempo, 2007), organizador de Revoluções (da mesma editora) e atualmente pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) de Paris, nas últimas semanas Löwy acompanhou o noticiário da ocupação (e a posterior desocupação) da reitoria da USP. Interpretou como "faíscas" o clamor dos estudantes contra a presença policial e os berros por liberdade para se fumar maconha no câmpus. "O que se passa é muito maior que isso. Há uma indignação com a ordem das coisas no mundo. Um sentimento de cólera. E, diante dessa percepção de injustiça, os estudantes têm um papel essencial, começando movimentos de protesto. Não podemos subestimá-los." A seguir, a entrevista que Löwy concedeu ao Aliás, por telefone, de sua residência na capital francesa.
Estudantes ocupando praças em Nova York, Madri, ruas em Santiago, a reitoria na USP. Estamos diante de um arrastão de rebeldia ou são episódios isolados?
19 novembro 2011
Pogroms contra os Guarani-Kaiowá: o sorriso matado de Nísio Gomes.
Na Europa oriental, no século XIX e início do século XX, comunidades judias e outros grupos minoritários foram alvos frequentes dos chamados "POGROMS", ataques violentos contra as pessoas, bens e símbolos religiosos destas comunidades. Os "Pogroms" eram efetuados por grupos armados, formados por membros de forças policiais, militares e civis, com o objetivo de afugentar da terra as comunidades ditas "indesejáveis".
A prática do "Pogrom" continua viva, no Brasil, estado do Mato Grosso do Sul, e tem como alvo não os judeus nem os ciganos, mas as comunidades indígenas Guarani-Kaiowá que vivem em acampamentos, como deslocados (desplazados) internos, à espera do retorno aos seus Tekohás (terras tradicionais) de onde foram expulsas.
Abaixo, o "sorriso matado" pelo mais recente pogrom realizado na manhã de ontem, 18 de novembro contra a comunidade Guarani-Kaiowá do Tekohá Guaiviry. Uma vergonha!!!
Rosane Lacerda
O sorriso matado
Por Egon Dionísio Heck
A prática do "Pogrom" continua viva, no Brasil, estado do Mato Grosso do Sul, e tem como alvo não os judeus nem os ciganos, mas as comunidades indígenas Guarani-Kaiowá que vivem em acampamentos, como deslocados (desplazados) internos, à espera do retorno aos seus Tekohás (terras tradicionais) de onde foram expulsas.
Abaixo, o "sorriso matado" pelo mais recente pogrom realizado na manhã de ontem, 18 de novembro contra a comunidade Guarani-Kaiowá do Tekohá Guaiviry. Uma vergonha!!!
Rosane Lacerda
O sorriso matado
Por Egon Dionísio Heck
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Foto: Eliseu Lopes Tirada 2 dias antes do assassinato |
Balas assassinas mataram Nisio Gomes. Seu jeito meigo e sorridente, era sua característica principal, inconfundível. Sua fala baixa, se tornava por vezes quase incompreensível. Ele estava em quase todas as mobilizações de luta do povo Kaiowá Guarani pelos seus direitos, especialmente à terra. Nos últimos dez anos já voltara quatro vezes a seu tekohá Guaiviry. Era um lutador resistente, persistente. Não desistia nem por nada a seu sagrado chão. Guduli nhandesi, sua companheira, morrera há três anos, sem a alegria de viver em sua terra Guaiviry. Ela era entusiasta e contagiava com sua disposição. Era profunda conhecedora a vida e religiosidade de seu povo. Era de uma energia inquebrantável. Com sua morte o grupo ressentiu bastante, mas não desistiu de sua luta, a volta ao tekohá.
Nisio sorriso tombou, nesta manhã. Friamente executado diante do seu grupo por pistoleiros contratados pelos interesses contrariados da região. Mataram um lutador sorridente, mas não conseguiram matar a luta.
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Direitos indígenas
GENOCÍDIO Guaraní-Kaiowá: mais uma comunidade é alvo de ataques no Mato Grosso do Sul
Comunidade Kaiowá Guarani, do Mato Grosso do Sul, sofre massacre na manhã desta sexta-feira, 18.
Renato Santana
Assessoia de Imprensa do Conselho Indigenista Missionário
Brasília-DF
Renato Santana
Assessoia de Imprensa do Conselho Indigenista Missionário
Brasília-DF
No início da manhã desta sexta-feira (18), por volta das 6h30, a comunidade Kaiowá Guarani do acampamento Tekoha Guaiviry, município de Amambaí, Mato Grosso do Sul, sofreu ataque de pistoleiros, cerca de 40, fortemente armados.
O massacre teve como alvo o cacique Nísio Gomes, 59 anos, executado com tiros de calibre 12. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros – prática vista em outros massacres cometidos contra os Kaiowá Guarani no MS.
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Alerta de Avaaz: "O Tibet pede ajuda"
Há alguns dias, Palden Choetso saiu do convento, despejou gasolina sobre seu corpo e ateou fogo em si mesma enquanto pedia por um "Tibet livre". Ela morreu alguns minutos depois. Desde o mês passado, nove monges e freiras se auto-imolaram como protesto contra uma crescente repressão chinesa sobre o pacífico povo tibetano.
Estes atos trágicos são um apelo desesperado por ajuda. Com metralhadoras em punho, as forças de segurança chinesa estão espancando e sequestrando monges, cercando os monastérios, e até mesmo assassinando idosos que defendem os monges – tudo isso em uma tentativa de suprimir os direitos tibetanos. A China restringe severamente o acesso à região. Mas se conseguirmos persuadir alguns governos a enviarem diplomatas e expor essa crescente brutalidade, poderemos salvar vidas.
Temos de agir rapidamente – essa situação horrível está saindo do controle por trás de uma cortina de censura. Cada vez mais temos visto que quando os próprios diplomatas são testemunhas das atrocidades, eles são motivados a agir, e aumentam a pressão política. Vamos responder ao apelo trágico de Palden e criar uma petição massiva para que seis líderes mundiais, que têm maior influência sobre Pequim, enviem uma missão ao Tibet e se posicionem contra a repressão. Assine a petição urgente:
https://secure.avaaz.org/po/save_tibetan_lives/?vl
Estes atos trágicos são um apelo desesperado por ajuda. Com metralhadoras em punho, as forças de segurança chinesa estão espancando e sequestrando monges, cercando os monastérios, e até mesmo assassinando idosos que defendem os monges – tudo isso em uma tentativa de suprimir os direitos tibetanos. A China restringe severamente o acesso à região. Mas se conseguirmos persuadir alguns governos a enviarem diplomatas e expor essa crescente brutalidade, poderemos salvar vidas.
Temos de agir rapidamente – essa situação horrível está saindo do controle por trás de uma cortina de censura. Cada vez mais temos visto que quando os próprios diplomatas são testemunhas das atrocidades, eles são motivados a agir, e aumentam a pressão política. Vamos responder ao apelo trágico de Palden e criar uma petição massiva para que seis líderes mundiais, que têm maior influência sobre Pequim, enviem uma missão ao Tibet e se posicionem contra a repressão. Assine a petição urgente:
https://secure.avaaz.org/po/save_tibetan_lives/?vl
O frei e o aborto
Alvo de fiéis conservadores, Julián Cruzalta corre o mundo a defender o direito de decidir das mulheres.
Por Rodrigo Martins.
Por Rodrigo Martins.
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Foto:Olga Vlahou |
Quando a Cidade do México aprovou a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, bispos e padres promoveram uma ruidosa mobilização na tentativa de derrubar a lei, em vigor na capital mexicana desde abril de 2007. O esforço resultou inútil. Passado pouco mais de um ano, a Corte Suprema de Justiça confirmaria a constitucionalidade do texto, desafiando a Igreja na nação com o maior número de católicos do mundo depois do Brasil. A partir de então, o teólogo mexicano Julián Cruzalta, homem de gestos medidos e fala serena, perdeu a paz. Tornou-se alvo recorrente de cobranças da hierarquia eclesiástica e de ataques ferozes por parte de religiosos conservadores.
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Ser gay é pecado?
Ser gay é pecado?
Por Cynara Menezes, de Carta Capital
Em seu programa de tevê e nos cultos, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, um dos maiores porta-vozes do conservadorismo religioso no País, costuma repetir a ladainha: “Homossexualidade na Bíblia é pecado. Pode tentar, forçar, mas é pecado”. Mas será mesmo pecado ser gay? Não, contestam, baseados na interpretação da mesma Bíblia, sacerdotes cristãos, tanto católicos quanto evangélicos. Para eles, a mensagem de Jesus era de inclusão: se fosse hoje que viesse à Terra, o filho de Deus teria recebido os homossexuais de braços abertos.
“Orientação sexual não é o que vai definir a nossa salvação”, afirma o bispo primaz da Igreja Anglicana no Brasil, dom Maurício Andrade. “É muito provável que as pessoas homoafetivas fossem acolhidas por Jesus. O Evangelho que ele pregou foi de contracultura e inclusão dos marginalizados”, opina. Segundo o bispo, ao mesmo tempo que não há nenhuma menção à homossexualidade no Novo Testamento, há várias passagens que demonstram a pregação de Jesus pela inclusão. Não só o conhecido “quem nunca pecou que atire a primeira pedra” à adúltera Maria Madalena.
Por Cynara Menezes, de Carta Capital
Em seu programa de tevê e nos cultos, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, um dos maiores porta-vozes do conservadorismo religioso no País, costuma repetir a ladainha: “Homossexualidade na Bíblia é pecado. Pode tentar, forçar, mas é pecado”. Mas será mesmo pecado ser gay? Não, contestam, baseados na interpretação da mesma Bíblia, sacerdotes cristãos, tanto católicos quanto evangélicos. Para eles, a mensagem de Jesus era de inclusão: se fosse hoje que viesse à Terra, o filho de Deus teria recebido os homossexuais de braços abertos.
“Orientação sexual não é o que vai definir a nossa salvação”, afirma o bispo primaz da Igreja Anglicana no Brasil, dom Maurício Andrade. “É muito provável que as pessoas homoafetivas fossem acolhidas por Jesus. O Evangelho que ele pregou foi de contracultura e inclusão dos marginalizados”, opina. Segundo o bispo, ao mesmo tempo que não há nenhuma menção à homossexualidade no Novo Testamento, há várias passagens que demonstram a pregação de Jesus pela inclusão. Não só o conhecido “quem nunca pecou que atire a primeira pedra” à adúltera Maria Madalena.
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