03 dezembro 2012
01 dezembro 2012
30 novembro 2012
Relatório Direitos Humanos no Brasil 2012
CONVITE
Lançamento
do Relatório
Direitos
Humanos no Brasil 2012 -13ª Edição
Concerto
de IVAN VILELA - Coquetel de confraternização
05/12/2012,
18 horas - SESC Consolação – Teatro Anchieta
A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos convida
para o lançamento da 13ª edição do relatório “Direitos Humanos no Brasil”. O
livro é organizado e publicado anualmente pela Rede Social, apresenta um amplo
panorama dos direitos humanos no país e conta com a contribuição de mais de 30
organizações sociais. Política agrária, segurança pública, direito ao trabalho,
à educação e habitação, direitos dos povos indígenas e quilombolas, questões de
gênero e direito à memória, estão entre os temas tratados pelos autores.
24 novembro 2012
O que se comemora amanhã: Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres

As violências cometidas contra mulheres são universais. A expressão “violência contra as mulheres” designa todos os atos de violência dirigidos contra o sexo feminino, que causam ou que possam causar prejuízo ou sofrimentos físicos, sexuais ou psicológicos às mulheres, incluindo a ameaça de tais casos e a restrição ou a privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública ou privada.
No início do terceiro milênio, as mulheres ainda têm suas vidas ameaçadas pelo fato de serem mulheres.
Clique aqui para acessar a matéria no site
Marcadores:
Datas Comemorativas,
Direitos da Mulher,
Mulheres
23 novembro 2012
Na Folha de hoje: Dois agrotóxicos 'pularam' avaliação da Anvisa
Uma das empresas beneficiadas emprestou jato ao então ministro da Agricultura em 2011
REYNALDO TUROLLO JR. DE SÃO PAULO
Dois agrotóxicos chegaram ao mercado sem passar pela avaliação da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que examina eventuais
danos à saúde humana.
Essa avaliação é obrigatória para o registro no Ministério da
Agricultura, mas foi "pulada". Um dos dois produtos beneficiados é o
Diamante BR, inseticida da Ourofino Agronegócios.
A empresa é a mesma que, no ano passado, emprestou um jatinho ao então
ministro da Agricultura Wagner Rossi, do PMDB, no episódio que acelerou
sua queda.
O outro produto que não passou pela avaliação da Anvisa é o Locker, fungicida da FMC Química do Brasil.
O Locker teve registro publicado no "Diário Oficial da União" em junho,
mas estava no mercado desde março. O Diamante BR teve o registro
publicado em setembro. Além desses produtos, há irregularidades com ao
menos mais três -dois da Ourofino.
As
vendas do Diamante BR e do Locker foram proibidas após o Ministério da
Agricultura publicar no "Diário Oficial da União", em 17 de outubro, a
suspensão do IAT (Informe de Avaliação Toxicológica) desses produtos.
O
ex-gerente de Toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles, denunciou
suspeita de corrupção e irregularidades em carta numa rede social.
Segundo ele, houve até a falsificação de sua assinatura. O caso foi
revelado ontem pelo jornal "O Globo".
Na
carta, Meirelles diz ter feito a denúncia. Sem "orientação [da Anvisa]",
pediu à diretoria a exoneração do gerente de Avaliação de Riscos,
Ricardo Augusto Velloso -publicada em 22 de outubro.
Na semana passada, Meirelles foi surpreendido com sua própria exoneração.
OUTRO LADO
Segundo a Anvisa, a demissão de Meirelles "não tem relação direta" com a apuração.
Velloso
disse desconhecer a falsificação de assinaturas para liberação de
produtos. Afirmou ainda que prestou os esclarecimentos durante as
apurações na Anvisa, ao contrário do que afirmou Meirelles no texto da
carta aberta.
A reportagem não conseguiu falar com responsáveis pela FMC e pela Ourofino.
Colaborou a Sucursal de Brasília
--
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Secretaria Operativa Nacional
fone: (11) 3392 2660 / (11) 7181-9737
site: www.contraosagrotoxicos.org
Marcadores:
Direitos Humanos,
Política Agrícola
20 novembro 2012
15 novembro 2012
Projeto de Extensão PLP-TD vence Prêmio Anamatra de Direitos Humanos
PLP-TD
é o vencedor da categoria Cidadã do 5º Prêmio Anamatra de Direitos Humanos.
O
projeto Promotoras Legais Populares pelo Trabalho Doméstico Decente - PLP-TD,
projeto de extensão da Universidade Católica de Brasília (UCB), é o vencedor da
categoria Cidadã do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos 2012.
A
equipe agradece a todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente na
construção e execução do projeto e dedica o prêmio a todas as trabalhadoras
domésticas do Brasil, especialmente às mulheres lutadoras da Cidade Estrutural,
que conosco compartilham saberes! Que essas mulheres sejam sempre lembradas por
construírem um país mais justo e efetivamente democrático!
Atenciosamente,
Equipe
do Promotoras Legais Populares pelo Trabalho Doméstico Decente - PLP-TD
___________________
A advogada recifense Judith Karine, coordenadora do Projeto e professora do curso de Direito da UCB, é membro do Grupo de Pesquia "O Direito Achado na Rua", do curso de Direito da UnB
Projeto:
Promotoras Legais Populares pelo Trabalho Doméstico Decente (PLP-TD).
O
PLP-TD é um projeto de extensão ligado ao curso de Direito da Universidade
Católica de Brasília. O projeto tem como objetivo principal capacitar
trabalhadoras domésticas para a defesa dos seus direitos e construção ou
fortalecimento de sua organização sindical, com base nos direitos humanos. Por
isso, tem foco na pesquisa-ação e baseia-se nas perspectivas de uma educação
inclusiva e libertadora e nos fenômenos de gênero e raça para redesenhar o
cenário de opressão em que vivem as trabalhadoras domésticas no Brasil,
compreendendo o fenômeno do racismo-patriarcado-capitalismo. A capacitação das
trabalhadoras ocorre por meio de oficinas que as estudantes, professoras da UCB
e a Marcha Mundial de Mulheres realizam com as mulheres na Estrutural, numa
casa de movimentos sociais da cidade, nas tardes de sábado. O projeto acontece
desde 2011 na Cidade Estrutural.
Parceiros
da ação: Universidade Católica de Brasília, Estudantes do Curso de Direito e
Serviço Social, Marcha Mundial das Mulheres (MMM), do Movimento de Educação e
Cultura da Estrutural (MECE) e com o apoio do Núcleo de Estudos
Afro-Brasileiros (NEAFRO), da Teia do Conhecimento, ambos da Universidade
Católica de Brasília, e da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas
(FENATRAD).
Depoimentos:
Gabriela
Veloso Ribeiro, 4º semestre, Direito: O projeto Promotoras Legais Populares
pelo Trabalho Doméstico Decente tem contribuído bastante para mim em diversos
aspectos. Enquanto acadêmica de Direito a contribuição veio com a leitura de
diversos textos acerca de temas como direitos humanos, direitos trabalhistas,
trabalho doméstico, tráfico de pessoas, questão de gênero, patriarcado, raça,
entre outros assuntos. O grupo realizou também diversos estudos acerca de
educação popular, de modo que foi possível aprofundar conhecimentos sobre
extensão, a partir da leitura de obras do grande mestre Paulo Freire,
compreendendo o significado e a importância da extensão universitária tanto
para a comunidade quanto para estudantes. Além disso, o contato desenvolvido
com a comunidade ao longo do ano ajudou a despertar a minha atenção para os
problemas da sociedade que me cerca, chamando atenção para minha
responsabilidade enquanto ser humano. Também contribuiu para a desconstrução de
muitos preconceitos, como a ideia de que apenas os membros das universidades
seriam capazes de levar o conhecimento à comunidade, foi possível descobrir
que, na verdade, não se leva conhecimentos, trocam-se conhecimentos.
Joyce
Siqueira, 5º Semestre, Serviço Social: O projeto possibilita sairmos da zona de
conforto da Universidade. Ele faz com que você encare a realidade, muitas vezes
essa realidade sendo diferente da que vivemos, é um desafio! No projeto PLP-TD
aprendemos na prática a lidar com as diferenças e a entender porque essas
diferenças existem, aprendemos a fazer uma leitura de realidade, leitura que
muitas vezes não adquirimos nas salas de aula, porque não a vivemos. Você passa
a notar a realidade e vê-la com outros olhos. A junção da teoria e da prática
nos possibilita essa nova visão de realidade, nos faz pessoas mais críticas.
Karin
Lisboa, 5º semestre, Direito: Após um semestre dedicando-se às oficinas na
Estrutural, as estudantes, perceberam uma evolução não só intelectual como em
suas ações. O trabalho no projeto levou-as a buscar cada vez mais o
conhecimento e despertou a curiosidade para os problemas sociais. (...) Um
exemplo claro dessas mudanças é a participação cada vez maior das estudantes em
espaços públicos, expondo seus pontos de vista e buscando soluções através de
discussões para os conflitos entre Estado e sociedade. Tais transformações
contribuíram para uma postura mais segura e empoderada das discentes,
transformando-as inclusive em sala de aula e colaborando para motivá-las no
curso de graduação.
Laura
Guedes, 4º semestre, Direito: Quanto ao desenvolvimento acadêmico das
estudantes, é possível identificar alguns avanços significativos, consequentes
a diversas ações. A construção do projeto contou, por exemplo, com dois cursos
de formação para os/as estudantes interessados/as. Nestes cursos abrimos a
mente para um novo mundo, um mundo que existe, mas que era invisível aos nossos
debilitados olhos. Um mundo que poderia existir, mas que nossos pré-conceitos
nos impediam de sonhar.
Michelle
Carvalho, ex-estudante do curso de Direito: Tanto as mulheres que estão fazendo
o curso quanto as estudantes que auxiliam as oficinas estão descobrindo
problemas que estavam enterrados na própria consciência coagida pela sociedade
machista em que vivemos. Assim, elas vão se sentindo mais fortalecidas para não
só expor seus problemas cotidianos, mas também para organizar uma mobilização
que possa fazer com que tal situação seja mudada.
Convite: Lançamento do Relatório Direitos Humanos no Brasil 2012
CONVITE
Lançamento
do Relatório Direitos Humanos no Brasil 2012
A Rede
Social de Justiça e Direitos Humanos convida para o lançamento da 13ª edição do
relatório “Direitos Humanos no Brasil”, no dia 5 de dezembro em São Paulo. O
livro é organizado e publicado anualmente pela Rede Social, apresenta um amplo
panorama dos direitos humanos no país e conta com a contribuição de mais de 30
organizações sociais. Política agrária, segurança pública, direito ao trabalho,
à educação e habitação, direitos dos povos indígenas e quilombolas, questões de
gênero e direto à memória estão entre os temas tratados pelos autores.
O
lançamento será no dia 5 de dezembro de 2012, das 18h às 21h45h no Teatro Anchieta
- SESC Consolação, Rua Dr. Vila Nova, 245 – Consolação, São Paulo.
Programação:
Abertura cultural com o músico Ivan Vilela; apresentação do Relatório Direitos
Humanos no Brasil 2012; homenagens e confraternização com coquetel.
Contamos
com sua presença!
Informações:
Rede
Social de Justiça e Direitos Humanos
(11)
3271-1237 / 3275-4789e-mail: rede@social.org.br - www.social.org.br
Consumo de Drogas
Consumo de
drogas
(* ) João Baptista
Herkenhoff
Fui
questionado por uma inteligente jornalista sobre uma lei, em andamento no
Congresso, que excluirá o consumo de drogas do rol de crimes.
A
Comissão de Juristas, que está elaborando projeto de reforma do Código Penal,
aprovou a descriminalização do uso de drogas. As pessoas que forem flagradas
com pequenas quantidades de entorpecentes para uso próprio (consumo para um
período de cinco dias) não poderão mais ser presas. Esta proposta me parece
tímida neste ponto em que limita a posse lícita para uma estimativa de cinco
dias. Melhor seria deixar este pormenor a critério do juiz, pelo motivo que
será explicado adiante.
Ser
hoje inquirido sobre a conveniência ou inconveniência de descriminalizar o
porte e o uso da maconha e outras drogas me dá a sensação de um mergulho no
túnel do tempo, de uma volta a passado longínquo.
Em
1976, em pleno regime militar, logo após a edição, pela ditadura, da Lei
6368/76, manifestei-me contra a inovação infeliz. Eu era então juiz em plena
atividade.
Os
jornais da época registraram meu protesto (discretamente porque vigorava a
censura). Nos cartórios estão minhas sentenças, encontrando sempre caminhos
hermenêuticos para absolver os usuários de droga. Mesmo a questão da quantidade
de entorpecente, em poder do viciado, é relativa. Lembro-me de um acusado que
declarou manter em sua residência um estoque para uso prolongado, a fim de não
ser explorado no preço. Contudo só fumava nos fins de semana. Constatei que ele
falava a verdade. Convém, sobretudo aos jornalistas, pesquisar esses documentos
com muito zelo porque um povo, uma comunidade, as pessoas precisam de ter
História. Povo sem história é povo sem identidade, sem referencial, é povo que
confunde algoz e vítima, perseguido e perseguidor.
O
consumo de tóxicos não era crime antes. Crime sempre foi o tráfico. A
capitulação do consumo como crime teve objetivo político. Permitiu que muitos
jovens fossem presos com base em flagrante forjado, para perseguir aqueles que
não rezavam pela cartilha do regime de exceção.
Punir
alguém que consome droga só aumenta o sofrimento da pessoa. Em primeiro lugar,
lança sobre ela um estigma: maconheiro. O processo penal só dificultará o apoio
que os drogados precisam receber da sociedade, da família, das instituições.
Suprimir
a capitulação penal que massacra o usuário de drogas merece aplausos. Apenas é
um conserto na lei que se faz com muito atraso, depois de ter causado males
imensos a muita gente. Mas, de qualquer forma, melhor tarde do que nunca.
------------
(*) João
Baptista Herkenhoff é professor da Faculdade Estácio de Sá do Espírito Santo e
escritor. Foi um dos fundadores e primeiro presidente da Comissão de Justiça e
Paz da Arquidiocese de Vitória. É autor, dentre outros livros, de "Como aplicar o Direito" (Forense, Rio de Janeiro).
É
livre a divulgação deste texto por qualquer veículo, inclusive através da
transmissão de pessoa para pessoa.
Convite: Socialização de conhecimentos
CONVITE
Direitos humanos
e criminologia crítica na América Latina: a atualidade da discussão
A
partir dos debates realizados durante a VII Conferência de Crítica Jurídica da
América Latina, em Florianópolis-SC, entre os dias 17 a 19 de setembro do
corrente ano, propomo-nos a socializar as discussões que nos envolveram durante
a participação nesse evento. O diálogo abordará especialmente questões
relativas aos seguintes eixos temáticos da referida conferência: Direitos
Humanos e Cidadania e Criminologia Crítica.
Local: Sala dos professores, curso
de Direito UFG/Jataí Horário: 15 h
Data:
16/11/2012
Participantes
do evento: Alunas Larissa Carvalho e Mariane Oliveira, e Prof.ª Rosane Lacerda.
Marcadores:
Criminologia Crítica,
Direitos Humanos
O VIII Congresso da Relaju
Foto: Rosane Lacerda |
Xavier
Albó (*)
Segunda-feira,
29 Outubro de 2012
No
evento foram debatidos os avanços e desafios no rico diálogo entre advogados e antropólogos.
Neste
momento escrevo de Sucre, horas após o encerramento do VIII Congresso da Rede
Latinoamericana de Antropologia Jurídica (Relaju), que reuniu naquela cidade
centenas de representantes da Bolívia e toda América Latina, além de delegações
de outros países europeus e norte-americanos, para debater os avanços,
retrocessos e desafios num rico diálogo entre advogados e antropólogos,
funcionários públicos e representantes de movimentos sociais, sobre tudo
indígenas, dentro dos múltiplos esforços que se estão realizando em todo o
continente para lograr estados mais inclusivos da diversidade.
Desde
a segunda-feira 22 de outubro, se viu na cidade todas as pessoas que circulavam
do Arquivo Nacional ao Museu Etnográfico e da Biblioteca Nacional ao Teatro
Gran Mariscal, para participar em algum dos cinco cursos e 190 conferências em
30 mesas ou simpósios, com nove salas simultâneas e duas sessões plenárias. A
compilação apenas dos resumos previamente enviados das 190 exposições chegou ao
volume de 171 páginas.
A
oitava versão desse Congresso foi realizada pela primeira vez na Bolívia e
especialmente em Sucre, capital do Estado Plurinacional e sede do Poder
Judiciário que demonstrou novamente seu encanto e acolhida para este tipo de
atividades. O evento ofereceu também uma boa oportunidade para intercâmbios com
diversas instâncias do Poder Judiciário, incluindo um curso prévio com membros
dos tribunais, aproveitando a presença de importantes especialistas
internacionais.
É
impossível resumir os intercâmbios realizados nestes dias, mas como uma pequena
amostra para os que queiram saber mais sublinharei apenas um ponto central:
viu-se ser muito necessário, e, por outro lado, o difícil que é mudar o direito
positivo, todo bem escrito e regulado, e os múltiplos direitos
indígena-originários emergentes nas comunidades e que hoje, na Bolívia e Equador,
já têm igual nível constitucional. Em um ágil colóquio com nosso ex-presidente
(primeiro da Corte Suprema e depois também do Estado) Eduardo Rodríguez Veltzé,
e o professor brasileiro Fernando Marés, se comparou ao primeiro com um
complicado jogo de caixas, cada qual com sua etiqueta, recursos e contratos; e
ao segundo como um conjunto de globos de todas as cores, com grande mobilidade
e flexibilidade. Como tecer (não encaixar nem menos encaixotar) um e outro? É
como uma nova versão 3D do velho problema da “quadratura do círculo”, que
ademais deve verse como um filme, cheio de episódios e processos no tempo.
Várias
mesas analisaram o assunto partindo da perspectiva do direito positivo,
ressaltando a importância de abri-lo para mais além da mera positivação,
enfatizando mais os grandes valores éticos do que as receitas muito detalhadas.
Outras mesas partiram mais dos esforços que fazem diversos povos indígenas,
desde o México ao Chile, passando pelo Brasil; e – graças ao sólido apoio do
Ministério de Autonomias – com participantes de muitas autonomias indígenas
originárias locais, mostraram seus esforços para que suas cosmovisões fiquem
plasmadas, sem perder sua essencial flexibilidade, nos estatutos que devem ser
aprovados pelo Tribunal Constitucional Plurinacional. Quer dizer, gera-se ali a
tendência inversa: “positivar” o seu direito... Um dos mil desafios tratados
nesse Congresso.
(*) Xavier Albó é antropólogo, linguista e
Jesuíta.
Tradução
livre de Rosane Lacerda
Clique aqui para acessar o texto original no site de CIPCA
14 novembro 2012
O que se comemora amanhã: Dia Nacional da Umbanda
15 de Novembro: Dia Nacional da Umbanda.
Instituído pela Lei n.º 12.644, de 16 de Maio de 2012:
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.644, DE 16 DE MAIO DE 2012.
Institui o Dia Nacional da Umbanda.
Institui o Dia Nacional da Umbanda.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço
saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica
instituído o Dia Nacional da Umbanda, que será comemorado, anualmente, em 15 de
novembro.
Art. 2o Esta Lei entra
em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 16 de maio
de 2012; 191o da
Independência e 124o da
República.
DILMA
ROUSSEFF
Anna Maria Buarque de Hollanda
Luiza Helena de Bairros
Anna Maria Buarque de Hollanda
Luiza Helena de Bairros
Publicado no DOU de 17.5.2012
Clique aqui para acessar esta Lei
no site do Palácio do Planalto
20 outubro 2012
Boaventura de Sousa Santos abrirá o VIII Congresso da RELAJU, em Sucre
Boaventura
de Sousa Santos abrirá VIII Congreso de la Red de Antropología Jurídica
Una
conferencia de Boaventura de Sousa Santos abrirá el encuentro internacional de
la Red Latinoamericana de Antropología Jurídica (RELAJU) con una reflexión con
énfasis filosófico y político sobre el pluralismo jurídico en América Latina,
un proceso gestado con la aparición de nuevas constituciones principalmente en
Ecuador y Bolivia.
Así
lo plantea Ramiro Molina Rivero, uno de los miembros del comité organizador del
VIII Congreso Internacional de la Red Latinoamericana de Antropología Jurídica
que se realizará del 22 al 26 de octubre en la ciudad de Sucre (Bolivia).
El
portugués De Sousa Santos expondrá sus reflexiones acerca de las nuevas
constituciones surgidas de la demanda social en países de América Latina y a
partir de los movimientos indígenas de los años 80 y 90. "El producto de
estos movimientos intensos tiene una representación clara en los llamados
neoconstitucionalismos, que no son otra cosa que estas concepciones renovadas,
reformadas, en las que se incluye la noción del pluriculturalismo y del
pluralismo jurídico… las Constituciones de América Latina comienzan a reconocer
que somos plurales en el fondo, no solo pluriculturales como un tema
abstracto", dice Molina, también director del Museo Nacional de Etnografía
y Folklore (MUSEF).
Si
bien Ecuador y Bolivia introdujeron estos principios en sus constituciones,
otros países como Colombia también admiten principios pluriculturales con una
fuerte dosis de reconocimiento a los pueblos indígenas, entonces, en opinión de
Molina, el pluralismo jurídico se ha convertido en un tema central para el
reconocimiento de las plurinacionalidades, con sus instituciones, culturas,
territorios, lenguas.
Aunque
las reformas de los años 90 incluían visiones plurales de lo jurídico, con la
nueva Constitución se reconoce la condición de paridad de la justicia ordinaria
con la justicia indígena. Para Molina, la pregunta es "cómo haces que
éstas se conviertan en una sola unidad, cómo permites y desarrollas en forma
armónica que diversas justicias puedan convivir en una noción de un Estado Plurinacional".
Esta
discusión formará parte del VIII Congreso de RELAJU que por primera vez se
realiza en Bolivia y contará con la participación de expertos como Antonio
Wolkmer (Brasil), Xavier Albó (Bolivia), Esther Sánchez (Colombia), Raquel
Yrigoyen (Perú), Daniel Bonilla (Colombia), Salvador Schavelzon (Argentina),
Magdalena Gomez (México), Nina Pacari (Ecuador), Aura Cumes (Guatemala),
Eduardo Rodríguez Veltzé (Bolivia) y otros expertos que estarán a cargo de
coloquios y conferencias magistrales.
Las
líneas temáticas del congreso son: Avances teóricos y doctrinarios de la
antropología jurídica; Reforma del Estado, constitucionalismos y normativas
jurídicas plurales; Género, derechos de las mujeres y pluralismo jurídico;
Derechos territoriales, autonómicos, desarrollo y de consulta; Medio ambiente y
pluralismos jurídicos; y Práctica de la jurisdicción indígena diferenciada.
Los
interesados en participar pueden inscribirse y pagar hasta el día de iniciación
del evento, el 22 de octubre, con un costo de 50 dólares para participantes en
general y 30 dólares para estudiantes.
La
Red tiene el propósito de enfatizar, en el marco del VIII Congreso, en "el
permanente intercambio entre la teoría, la norma y la práctica cotidiana, desde
los diversos pueblos y naciones, y desde el Estado". Por eso el encuentro
tiene el título: "El pluralismo jurídico en América Latina: Visiones
críticas desde la teoría y la práctica".
Fuente: Periódico Digital PIEB
Congresso da RELAJU em Sucre prestará homenagem a especialistas em direitos indígenas da América Latina
Congresso
da RELAJU prestará homenagem a duas especialistas em direitos indígenas da
América Latina
As
advogadas especialistas em direito indígena Raquel Yrigoyen (Perú) e Magdalena
Gómez (México) serão homenageadas na abertura do VIII Congresso Internacional
da Rede Latino-americana de Antropologia Jurídica, que se realizará de 22 a 26
de outubro na cidade de Sucre (Bolivia), e contará com 28 mesas de trabalho e 190
exposições.
Segundo
o antropólogo Ramiro Molina, membro da equipe de organização do VIII Congresso,
Raquel Yrigoyen participou como assessora da Assembleia Constituinte na
Bolivia, ao lado de organizações sociais de base, como a Confederação Sindical
Única de Trabalhadores Camponeses da Bolivia (CSUTCB), o Conselho de Nações
Originarias de Qullasuyo (CONAMAQ) e a Confederação de Povos Indígenas do
Oriente Boliviano (CIDOB), com seus conselhos em sua área de especialidade em
pluralismo jurídico, direitos humanos, acesso à justiça, direitos indígenas, direito
constitucional e comparado, sociologia e antropologia jurídica, entre outros
temas.
Yrigoyen
foi importante no processo de construir e alimentar o pluralismo jurídico na
nova Constituição Política do Estado, disse Molina, que destaca sua trajetória
acadêmica sobre os povos indígenas, acesso à justiça e direito consuetudinário.
Outrossim, a jurista tem escrito numerosos ensaios e artigos em revistas
especializadas e é editora fundadora do portal de Direito e Sociedade ALERTANET
(www.alertanet.org) do Instituto Internacional de Direito e Sociedade (IIDS).
A
mexicana Magdalena Gómez Rivera tem uma larga trajetória em defesa dos direitos
indígenas no México, e escreveu muitos artigos sobre o pluralismo jurídico na América
Latina. Os organizadores do VIII Congresso consideraram homenageá-la por ser
ela “uma referência fundamental para entender que significa reconhecer a
justiça indígena em nossos países”.
Gómez
é também integrante da Academia Mexicana de Direitos Humanos, do grupo Paz com
Democracia, membro honoraria do Instituto Internacional de Direito e Sociedade
(IIDS), integrante da Red Latinoamericana de Antropologia Jurídica (RELAJU), professora
na Universidade Pedagógica Nacional, área de Diversidade e Interculturalidade,
membro do corpo acadêmico sobre cidadania, diversidade e educação, e
articulista do periódico La Jornada. É co-autora de 30 livros e autora de três,
todos sobre temas indígenas, assim como artigos em diversas revistas.
As
duas especialistas em antropologia jurídica serão homenageadas na inauguração
do VIII Congresso Internacional da Rede Latinoamericana de Antropologia
Jurídica, no qual também participará o Professor Boaventura de Sousa Santos.
O
congressistas se reunirão em uma reflexão com ênfase filosófica e política
sobre o pluralismo jurídico na América Latina, um processo gestado com o
surgimento de novas constituições principalmente no Ecuador e Bolivia.
No
marco do encontro internacional serão lançados os livros de Xavier Albó, Maria
Teresa Sierra, Pilar Uriona, Fernando García e do Centro de Estudos da
Universidade Católica Boliviana.
Para
informações adicionais visite a página web do VIII Congreso: < www.relaju.org.bo
>.
O que se comemora amanhã: Dia Nacional de Valorização da Família
21 de Outubro: Dia Nacional de Valorização da Família.
Instituído pela Lei n.º 12.647, de 16 de Maio de 2012:
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº
12.647, DE 16 DE MAIO DE 2012.
Institui o Dia Nacional de
Valorização da Família.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço
saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica instituído o Dia Nacional de Valorização
da Família a ser comemorado, anualmente, no dia 21 de outubro, em todo o
território nacional.
Art. 2o Esta Lei entra
em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 16 de maio
de 2012; 191o da
Independência e 124o da
República.
DILMA
ROUSSEFF
Eleonora Menicucci de Oliveira
Maria do Rosário Nunes
Eleonora Menicucci de Oliveira
Maria do Rosário Nunes
Publicado no DOU de 17.5.2012
Clique aqui para acessar esta Lei
no site do Palácio do Planalto
16 outubro 2012
O que se comemora amanhã: Dia Nacional da Música Popular Brasileira
17 de Outubro: Dia Nacional da Música Popular Brasileira.
Instituído pela Lei n.º 12.624, de 9 de Maio de 2012.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1.º Fica instituído, no calendário das efemérides nacionais, o Dia Nacional da Música Popular Brasileira, a ser comemorado no dia 17 de outubro - data natalícia da compositora e maestrina Chiquinha Gonzaga.
Art. 2.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de maio de 2012; 191º da Independência e 124º da República.
DILMA ROSSEFF
Anna Maria Buarque de Hollanda
Publicado no DOU de 10.5.2012
Clique aqui para acessar esta Lei no site do Palácio do Planalto.
Instituído pela Lei n.º 12.624, de 9 de Maio de 2012.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.624, DE 9 DE MAIO DE 2012.
Institui o dia 17 de outubro como o Dia Nacional
da Música Popular Brasileira.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1.º Fica instituído, no calendário das efemérides nacionais, o Dia Nacional da Música Popular Brasileira, a ser comemorado no dia 17 de outubro - data natalícia da compositora e maestrina Chiquinha Gonzaga.
Art. 2.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de maio de 2012; 191º da Independência e 124º da República.
DILMA ROSSEFF
Anna Maria Buarque de Hollanda
Publicado no DOU de 10.5.2012
Clique aqui para acessar esta Lei no site do Palácio do Planalto.
15 outubro 2012
04 outubro 2012
03 outubro 2012
Via Campesina pede a Rafael Correa que não abra o país aos transgênicos
03.10.12
- Equador
Via
Campesina pede a Rafael Correa que não abra o país aos transgênicos e cumpra
com suas promessas
Natasha
Pitts
Jornalista
da Adital
Adital
A Via
Campesina Internacional, movimento que une trabalhadores/as agrícolas do mundo
todo em defesa da agricultura sustentável em pequena escala como modo de
promover a justiça social e a dignidade, fez, na última semana, um apelo ao
presidente equatoriano Rafael Correa. Os integrantes da organização pedem que o
mandatário não se renda aos transgênicos e que respeite as decisões tomadas
pelo povo equatoriano.
Em carta
para Correa, assinada por Henry Saragih, coordenador internacional da Via
Campesina, em nome da Comissão Coordenadora Internacional da organização, os/as
ativistas se dizem preocupados com as afirmações públicas dadas pelo mandatário
sobre a necessidade de abrir o Equador para o cultivo e as sementes
transgênicas.
Também
foi repreendida e causou indignação a declaração feita pelo presidente que os
cultivos transgênicos poderiam quadruplicar a produção. Com base em estudos
científicos, a Via Campesina garante que as variedades transgênicas, na
verdade, são menos produtivas que as variedades normais. "Seria de grande
utilidade, para informar melhor o debate, se o senhor pudesse informar-nos das
fontes que asseveram que os cultivos transgênicos poderiam quadruplicar a
produção”, solicitaram, lembrando que os cultivos transgênicos não alimentam o
povo, pois são mais frequentemente destinados à produção de agrocombustíveis.
"Os
cultivos transgênicos não são resposta alguma aos problemas de pobreza que
milhões de famílias e comunidades campesinas enfrentam no Equador e no resto do
mundo. Pelo contrario: aumentam a dependência, nos expulsam da terra, nos
deixam sem trabalho, depreciam o valor da produção e destroem as economias
locais”, explicaram, deixando claro que o problema da alimentação pode ser
resolvido com proteção, fortalecimento e expansão da agricultura campesina.
Na
carta, também chamam atenção ao fato que mais de 80% dos cultivos transgênicos
são resistentes a herbicidas, mas diferente dos cultivos normais, desenvolvidos
pela agricultura campesina, não são resistentes ao frio, à seca ou a outras
condições adversas. Esta característica dos cultivos transgênicos foi o que
causou o incremento do uso desenfreado de herbicidas e outros pesticidas,
deixando em países como Brasil - o maior consumidor mundial de agrotóxicos
-,Argentina, Chile e Paraguai um rastro de danos como o aumento dos casos de
câncer, de doenças graves de pele, malformações, aumento das taxas de aborto e
intoxicações agudas.
Diante
deste quadro, pedem que o presidente relembre suas promessas. "Apelamos
aos compromissos assumidos pelo senhor ao inaugurar o V Congresso da Cloc, na
cidade de Quito, Equador, em 12 de outubro de 2012, quando assegurou que no
Equador não se necessita de uma reforma agrária, mas de uma revolução agrária,
com uma radicalização em função dos mais pobres”, rememoraram.
Para
além do que foi prometido por Rafael Correa, a Via Campesina acentua na carta
que a nova Constituição equatoriana estabelece que ‘A soberania alimentar
constitui um objeto estratégico e uma obrigação do Estado para garantir que as
pessoas, comunidades, povos e nacionalidades, alcancem auto-suficiência de
alimentos sãos e culturalmente apropriados de forma permanente’. Além disso, no
artigo 401, se declara o Equador livre de cultivos e sementes transgênicas.
A Via
Campesina reafirma a disposição para dialogar com Rafael Correa, mas antes
disso pede que o mandatário respeite as decisões tomadas pela população a fim
de que seja assegurada uma convivência digna, pacífica e democrática no país.
Para
mais informações, acesse: http://viacampesina.org/es/
01 outubro 2012
1º de outubro: Dia Nacional do Idoso
LEI Nº 11.433, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006.
Dispõe sobre o Dia Nacional do Idoso.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica instituído o Dia Nacional do Idoso, a ser celebrado no dia 1o de
outubro de cada ano.
Parágrafo único. Os órgãos públicos responsáveis pela coordenação e
implementação da Política Nacional do Idoso ficam incumbidos de promover a
realização e divulgação de eventos que valorizem a pessoa do idoso na sociedade.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 28 de dezembro de 2006; 185o da Independência e 118o da
República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Patrus Ananias
Este texto não substitui o publicado no DOU de 29.12.2006
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